GOVERNO DA DESTRUIÇÃO! Dólar volta a subir após Lula criticar BC e Campos Neto
- Rejane Moraes
- 20 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Em meio a tensões no mercado interno e externo, o dólar voltou a superar os R$ 5,40. Na manhã desta terça-feira (18), a moeda americana chegou a R$ 5,44 mas recuou, fechando a R$ 5,43, alta de 0,22%.
As mudanças ocorrem às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que definirá o rumo da Selic, taxa básica de juros, e após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticar o Banco Central (BC) e o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto.
O petista disse que o BC é a única “coisa desajustada” no Brasil e acusou Campos Neto de ter “lado político” e de trabalhar “para prejudicar o país”. As declarações do presidente ocorreram em entrevista à rádio CBN.
A moeda norte-americana está no maior nível desde 4 de janeiro do ano passado, quando era vendida a R$ 5,452. O dólar acumula alta de 3,28% em junho e de 11,7% em 2024.
O mercado de ações teve um novo dia de perdas. Após ter subido levemente na última sexta (14), o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.138 pontos, com queda de 0,44%. O indicador está no menor nível desde 9 de novembro do ano passado.
Em relação ao câmbio, o dólar foi pressionado tanto por fatores domésticos como externos. No plano interno, os investidores esperam detalhes do plano de corte de gastos em estudo pela equipe econômica e a definição se o Copom encerrará o ciclo de cortes da Taxa Selic na reunião desta quarta (19) ou se fará mais um corte de 0,25 ponto percentual
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No plano internacional, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do mundo, voltaram a subir nesta segunda. Juros altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
A bolsa brasileira, no entanto, seguiu na contramão da norte-americana. Com a expectativa de que o Copom mantenha a Taxa Selic em 10,50% ao ano, os investidores saem do mercado de ações e procuram investimentos em renda fixa, menos arriscados.
(Pleno News)
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