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Gestapo digital do STF é criticada por parlamentares

Parlamentares da oposição criticaram a recente licitação do Supremo Tribunal Federal (STF), que destinou R$ 345 mil para uma agência monitorar as redes sociais e acompanhar as postagens de opositores do Regime PT-STF.


Segundo a revista Veja, o monitoramento abrangerá plataformas como Facebook, Instagram, X/Twitter, TikTok, LinkedIn e até Flickr. A empresa contratada terá a tarefa de analisar postagens na internet relacionadas ao STF, identificar e classificar os conteúdos monitorados, além de identificar os usuários que mencionam o STF em suas redes sociais, especialmente as publicações com críticas negativas.


A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), atual presidente da CCJ da Câmara dos Deputados, fez uma comparação com o livro "1984", de George Orwell, uma distopia que descreve uma sociedade vigiada. "Não falta mais nada. Já estamos vivendo o 1984 de George Orwell. Não só as palavras monitoradas e cerceadas, agora os pensamentos também. As liberdades de imprensa e de expressão não fazem mais parte da nossa realidade. É a era do 'Big Brother' judicial", escreveu a deputada em suas redes sociais.


O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) também se pronunciou, qualificando a ação do STF como "ditadura e repressão". "E tem gente que ainda tem coragem de dizer que não estamos vivendo tempos de ditadura e repressão. O Supremo alega que quer monitorar tudo o que você fala sobre suas ações nas redes sociais para 'se aproximar do cidadão', mas nós sabemos que isso é apenas mais uma forma de censurar e perseguir quem tem opiniões diferentes. Estamos vendo, cada vez mais, uma tentativa descarada de silenciar vozes discordantes e controlar o discurso público", declarou.


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também expressou sua opinião sobre a contratação: "A mentalidade do STF é: se eu quero e ninguém faz, faremos nós mesmos aqui, dane-se a Constituição. Após fazê-lo basta gritar 'viva a democracia', 'derrotamos o bolsonarismo' e qualquer um que seja contra é antidemocrático e fascista."


As críticas refletem uma preocupação com a liberdade de expressão e o temor de que a medida seja uma tentativa de censura e controle das opiniões públicas sobre a atuação do STF.


(Revista Exílio)

 
 
 

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