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Até eles! Em editorial, Estadão diz que "Senado tem o dever de rejeitar Zanin"



Em editorial divulgado na manhã desta quarta-feira (21), o jornal O Estadão defendeu que o Senado Federal rejeite a indicação de Cristiano Zanin, advogado pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Supremo Tribunal Federal (STF).


O relator da indicação é o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Seu parecer foi favorável à indicação.


“Fere a Constituição a indicação de alguém sem notável saber jurídico e cujo único qualificativo é ter sido advogado de Lula. Na sabatina, é o Senado, não Zanin, que será avaliado pelo País”, diz o jornal em trecho do artigo.

“Trata-se de deboche com o Supremo e com a Constituição, a merecer categórica reprovação por parte dos senadores”, segundo o Estadão.

“Como dissemos neste espaço por ocasião das indicações de Jair Bolsonaro ao STF, é inconstitucional “colocar amigos na Corte” para que, “uma vez lá dentro, eles continuem atuando como amigos e defensores de seus interesses”. Na ocasião, advertimos que, “mais do que magistrados, Jair Bolsonaro almeja aliados – se possível, vassalos – do governo dentro do STF” (ver editorial Sem aprovação automática, 20/10/2020). Na campanha eleitoral do ano passado, Lula criticou essa perversão do poder, mas agora, no cargo, fez rigorosamente a mesma coisa”, afirma o jornal.


“Na sabatina do nome indicado para o STF, os senadores não estarão exclusivamente no papel de avaliadores. Eles também serão avaliados pelo País sobre seu compromisso com a Constituição. O posicionamento de cada senador sobre a indicação de Cristiano Zanin não é mera opção político-partidária, a revelar se faz parte do governo ou da oposição. Relaciona-se com a defesa da Constituição e do regime democrático, uma vez que o tema diz respeito à autoridade do Supremo. Apenas um STF composto por ministros de reputação ilibada e notável saber jurídico tem efetiva capacidade de defender as liberdades fundamentais e as instituições democráticas.


Não são necessárias grandes conjecturas. O tema é simples. Com Zanin no STF, a necessária imparcialidade da Justiça ficará mais evidente ou será ainda mais frágil?”.


(Gazeta Brasil)



 
 
 

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